quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

19 minutos


Olá amigas/os que visitam este meu blogue. Sei que não tenho partilhado nada convosco mas ando como o tempo, pois não tem dado. Mas vou agora partilhar uma leitura que adorei.

Esta é uma história que todos os pais, principalmente, deveriam ler. Por vezes pensamos que conhecemos os nossos filhos e todas as suas acções mas nem sempre é verdade. Por vezes, pensamos que eles estão bem com a vida que levam, quando na realidade, estão à beira do abismo. Este livro: “19 minutos”demonstra essa mesma realidade. Peter é um rapaz que sempre sofreu maus tratos e humilhações por parte dos colegas e até do irmão. Por sua vez, a mãe pensa que o irmão era grande amigo dele mas na realidade, ele até o deixava a meio do caminho em vez de o levar até à escola, por ter vergonha do próprio irmão. Juntava-se aos outros para humilhar o próprio irmão. Para a mãe ele era o menino perfeito e apesar de encontrar droga no quarto dele, sempre achou que não era aquele filho que deveria ter morrido atropelado por um condutor bêbado mas sim o Peter. Este sempre sofreu aquilo a que chamamos hoje bullying e que muito nos preocupa. Com o tempo a revolta foi aumentando originando a vontade de vingança, o assassinato dos colegas.
Devem ler, pois faz-nos repensar se por vezes damos o devido interesse às pequenas coisas que passam por eles. Por vezes parecem insignificantes para nós mas para as crianças pode ser um começo duma grande revolta.


"Se não mudarmos a nossa direcção, acabaremos por chegar aonde vamos."
Provérbio Chinês, citado em Dezanove Minutos


«Não precisamos de ir a uma zona perigosa para encontrar alguém que preencha esses requisitos. Precisamos apenas de abrir os olhos. O próximo provável candidato pode estar no andar de cima, ou esparramado em frente ao vosso televisor neste preciso momento. Mas pronto, continuem a fingir que não aconteceu aqui. Digam a vocês próprios que estão imunes por causa do sítio onde vivem ou de quem são.
Assim é mais fácil, não é?»

"Se passarmos a vida condenados naquilo que os outro pensam de nós, será que nos esquecemos de quem realmente somos? E se o rosto que mostramos ao mundo for uma máscara....sem nada por baixo?"

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