
O primeiro relata a vida atribulada de quatro gerações de mulheres na Malásia. Lakshmi é uma jovem de apenas catorze anos quando é obrigada a deixar o Ceilão, onde nasceu e viveu até então, para se casar com um homem bastante mais velho. Cinco anos depois, Lakshmi tem já cinco filhos e, não obstante a sua idade, apercebe-se de que terá de ser ela própria a construir o seu futuro. Implacável na sua determinação tornar-se-á na admirável matriarca da família. Os seus filhos e filhas, com as suas distintas personalidades e percepções da história, vão configurando a saga familiar, que alterna momentos de alegria e dor, como os vividos aquando da cruel invasão japonesa, que deixará indeléveis cicatrizes em todos eles. Nisha, a neta, será quem finalmente irá reconstruir o mosaico da história familiar e o legado de Lakshmi, a Guardiã dos Sonhos, para nos oferecer uma complexa e sensual trama de sentimentos e vivências que atravessa a vida de quatro gerações. Relatou algumas partes muito agressivas mas sei que foram e são em alguns paises, realidades.

Durante a primeira parte do romance Gabby, conhece o vizinho dela e apaixona-se por esse estranho. Relata os efeitos que terá na vida de ambos. A segunda parte da história tem lugar onze anos depois, quando Travis tem de tomar uma decisão de vida ou morte no seguimento de um acidente de viação.
Este livro confronta-nos com a questão mais profunda de todas: até onde iria para manter viva a esperança do amor?” Ou “(...)afinal, até onde podemos ir em nome do verdadeiro amor?"
Parecem perguntas simples, mas com o desenrolar da história pode fazer-nos pensar se hoje cada um de nós, ama verdadeiramente alguém e até onde somos capazes de fazer algo por esse alguém. Também deixo uma frase do livro que me fez pensar: “muitas vezes a alegria não passa de uma ilusão”.
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